quinta-feira, 29 de março de 2012

O Show do Jonas - parte II (O FDS Passado).


Querido Diário...

Domingo passado Nanna, Ana, Ditte e eu fomos com os meninos ao show do Jonas! A banda do Jonas foi quase a última que tocou. Eles tocam algumas coveres de várias bandas gringas e algumas autorais e se chamam “The Empire Strikes Back” (O Império Contra Ataca). Ainda bem que o nome é em inglês porque sempre abreviam nomes grandes de banda e acabariam sendo “O Império” e isso parece mais nome de açougue ou padaria, tipo “O Império das Carnes” ou “O Império dos pães” – Tá chega de dizer brisas. Também gostei de ver as outras bandas, e muitas tinham garotas e até uma só de garotas, o que me lembra que gostei muito do filme “The Runaways”.
Outros amigos do Jonas não só foram ao show como fizeram um verdadeiro “FCO Jonas” de zoação! Foi muito engraçado vê-los com coraçãozinhos e gritinhos no estilo “Jonas Fever”. Todo mundo em volta se divertiu à beça com o “FCO Jonas”! O Jonas é tipo um “Jonas Bieber”?

Lá encontramos com a Brigite, prima do Jonas e da Carol. Ana que tipo é conhecida de praticamente todo mundo de todas as bandas rodava lá conversando com todo mundo, e o Fred, nosso amigo foi tipo o “roadie” do Jonas (Roadie é que carrega os equipamentos, e também executa as funções da preparação e montagem da aparelhagem nos palcos).
Mas também esbarramos com o “falecido” da Nanna. O que não foi surpresa, afinal ele também ia tocar com a banda dele (como ficamos sabendo) Como ele é do nosso “círculo de amizade” é natural que ela e ele vão mesmo se esbarrar ocasionalmente e ela também considerou que não seria motivo pra gente deixar de ir.
Ela agiu naturalmente quanto à presença do “ex- ficante/quase namorado”. Curtiu os shows, curtiu os amigos... Teve uma hora que veio “uma fofa” perguntar pra ela sobre o “falecido”, se não estavam mais ficando, o que houve... Nanna respondeu que “depois te conto tudo, agora to vendo os shows” POING! E ela se divertiu bastante com as brincadeiras palhaças do Fred (que incluiu pegar uma das calcinhas que o FCO Jonas jogou no palco e colocar na cabeça) A Nanna até “meio que participou” da banda do Jonas indo lá pro palco e batucando! xD

Mas se a Nanna não deu muita trela pro “falecido”, ele ao contrário pareceu bem “mexido” com a presença dela. (Acho que ele imaginava outro “estado de espírito” dela). Perguntou dela pra gente, foi falar com ela... acabou dando tanta bandeira que até perdeu a paquerinha que tava com ele (ficou também enciumado de vê-la se divertindo e rindo com o Fred)
E a Nanna se empolgou com o palco, anda com ideias do tipo “A gente podia fazer uma banda também, o Fred toca, eu toco meu teclado, você canta, a Ana faz uma produção visual muito louca...” Aham! "Tá bom Nanna!".


...beijinhos***

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Show do Jonas - parte I (O FDS Passado)


“Eu só me apaixono pelos caras errados!” disse Nanna.

“Você até hoje só se apaixonou por um cara, o falecido, e sim, era o cara errado” disparou Ditte (Cruelmente. Bem intencionada, mas cruel).

“Verdade, Nanna, só por causa disso não dá pra encanar que você só goste do tipo errado, que não seja legal curtir uma paixão e blá blá blá! Acho que você poderia pensar sobre o tipo de 'pretê' que você deseja! A lista deve incluir mais do que "que não seja o falecido"e menos do que traçar um perfil completo do cara, tipo criar um "cara imaginário" que não vai aparecer ninguém igual! Só tipo "que seja carinhoso e romântico", por exemplo!” - dizia eu ao mesmo tempo querendo amenizar a disparada da Ditte!

“Ana!!!” – coro geral que interrompeu a conversa. Era a Ana irmã da Nanna que tinha chegado! Eu adoro a Ana! Ela é daquele tipo de pessoa que tem “alma de artista”! Sabe? Adora se envolver com fotografia, teatro, literatura, ir a shows... Ah sim, o motivo do coro é que Ana costuma ser difícil de ser encontrada em casa, pois sempre tá fazendo algum curso de teatro, ou frequentando aulas de yoga, ou fazendo um curso sobre cristais... O Sr. Elton, pai da Nanna e da Ana, costuma dizer: “se você quiser se esconder da Ana é só vir aqui pra casa!”

“Eu quero que ele seja divertido e apaixonado por mim *-*” - disse Nanna que tinha acabado de elaborar a lista que sugeri. ^^

“É uma lista modesta, legal, mas modesta”
foi falando Ditte. “não inclui aquela coisa de ser lindo e...?” seguia a Ditte.

“Ditte!” - a interrompi.
Ana começou a falar: “Vocês não estão falando do Mat... o falecido não né? Ah deixa isso pra lá agora, gente! Olha tenho uma novidade muito legal!” prosseguia a Ana. “Sabe o Jonas, primo da Carol? Ele entrou numa banda no lugar do baterista que saiu e vai ter um show deles esse final de semana, é tipo não é um mega show num lugar ultra legal, é mais uma ‘baguncinha’, sabe show de várias bandas começando? Mas acho que pode ser muito legal!”

“Ah, a Brigite comentou comigo mesmo sobre Jonas” - comentei!

“Qual o nome da banda?” - quis saber Nanna.

“The Jonas Brothers!” gritamos Ditte e eu fazendo piada e começamos a imitar tietes loucas! =D

“O ‘fulano de tal’ vai com certeza, ele é super amigo do Jonas” - comentou Anna.

Ditte e eu fizemos coro com o nome do ‘fulano de tal’ enquanto dávamos batidinhas de ombro tipo “Hã? Hã?” para mexer com a Nanna (porque achamos que o ‘tal fulano’ seria um bom “pretê” para Nanna).

“Ele é meu amigo!” - respondeu enfaticamente Nanna com expressão emburrada! (Mas não convenceu muito).

“Vamos ao show, e é boa oportunidade pra Nanna paquerar! Afinal o cara engraçado e apaixonado não vai chegar embrulhado em papel de presente tocando a campainha né amiga?” - disse a Ditte.

“É! E o Rafael vai gostar do programa, afinal ele gosta mais de shows do que baladas e sempre atura minhas baladas! Tadinho do meu “Bebê”! E a Brigite deve ir, ela é prima do Jonas, vou ligar pra ela pra ver se ela vai, vou gostar de tá com ela também se ela for!” eu disse.

“É isso aí! Vamos ao show do Jonas!” - deu por decido a Ditte e acrescentou: "Com certeza todos os garotos vão lá por causa do Jonas".

"Todos os garotos incluindo..." - Nanna mexendo com Ditte em tom de "descontando"..

Decidimos que iríamos ao show do Jonas (o primo da Carol, não o Jonas Brothers).

“Ei Nanna, você vai outra vez ‘vestida para matar’ ?” perguntou a Ditte.

“Nãooooo!!!!” - respondeu se divertindo a Nanna.



Continua...



...beijinhos***

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nanna Vestida Para Matar!


Rio de Janeiro,

Querido Diário... Chegou o final de semana - iupiii - e com ele o sábado - iupiii, meu amado sábado - e como não é difícil, Ditte tinha uma “balada incrível” pra gente ir.

“Porque é tão incrível irmos a essa boate se já fomos tantas vezes?” - perguntei. 

“Cara! Você não tem noção Aline! Onde você tem a cabeça? O DJ de hoje é o cara!” - ela respondeu.

Tudo bem, parecia mesmo que não tinha nada de mais incrível nesta balada do que o normal, mas é ótimo sair com as amigas no sábado!

“Será que a Nanna quer ir com a gente?”- perguntou a Ditte.

A princípio achei que ela poderia não estar muito a fim. Porque mesmo tendo terminado o “rolo” dela tendo certeza de que não queria mais nada com o “ex-meio que namorado” ela me ligou várias vezes durante a semana e estava chateada.

“Mas é aí que tá! A Nanna não tem nada que ficar guardando luto por causa de um carinha que nem merece... e, além disso, ele já deve tá com alguma sirigaita por aí!” - respondeu Ditte.

“Tá, vamos ligar pra ela! Vai ser legal se ela for!”

E ela quis ir sim! Pegamos o Dit-móvel (o carro da Ditte) e passamos na casa da Nanna para apanhá-la.

Paramos o Dit-móvel (o carro) e a Nanna veio. E como veio!

Nanna, que normalmente iria para uma balada com a gente usando calça jeans, tênis, uma camisa larga listrada e maquiagem tão tímida quanto ela própria, saiu dessa vez pela porta de casa, com os cabelos soltos feito propaganda de shampoo, vestido preto suuuper justo (revelando uma silhueta de modelo de dar inveja e uma barriga mínima), salto alto (altíssimo) e batom vermelhão! Ela estava “vestida para matar”! Estava super fatal! Nanna estava tão gata que quando chegou ao carro que a Ditte perguntou:

“Oi colega! Tudo bem? Você vai com a gente? A Nanna já tá vindo?”

– Tá é mentira! Ela não disse isso, mas poderia ter se confundido!
O que ela realmente disse foi:

“Nanna! Queria que aquele cara te visse agora, nusssss ele ia começar a chorar pelo que perdeu!”

O tal “DJ qualquer coisa” não me pareceu diferente dos outros (nem melhor, nem pior), mas a boate estava lotada. Nanna, super linda, conseguiu atrair a atenção de muitos garotos, que não paravam de paquerá-la... O que não conseguia era dançar! O vestido era lindo, mas tão apertado que ela mal se movia com ele! E os saltos altíssimos a estavam matando! De repente Nanna gritou:

“Ai!”. 

“Se eu te pego!” - completou a Ditte.

“Hã?” - perguntei.

“Ai! Deixa de bobeira Ditte! Ai! Meus pés tão doendo com esse salto, de onde tirei a ideia de vir com eles? Ai! Vamos sair daqui um pouquinho?” - respondeu a Nanna.

Saímos com nossa amiga para irmos ao banheiro e depois bebermos algo. No caminho até o banheiro Nanna ouviu muitos “Delícia! Assim você me mata!” - Que xavequinho sem vergonha! Concorda? Bem, continuando...

“Algum “pretê” aqui te interessou?” Perguntei pra Nanna, que descansava um pouco os pezinhos sofridos, já no banheiro.

“Sabe, eu saí mesmo pensando em achar um gatinho na balada ou mesmo um ‘pretê’ que se fosse mais fofo que o ‘falecido’, mas me dei conta de que não quero ficar com ninguém, pelo menos agora, sabe? Estar com vocês, sair, dançar... se eu pudesse né? rs. É tudo que poderia querer hoje!”

Own! Demos um super abraço coletivo de amigas! Nanna continuou:

“Mas é bom ouvir uns elogios! Nem que seja esses cafonas sem-noção dizendo ‘delícia assim você me mata!’ já faz a gente sentir mais bonita!” – caímos na risada!

Nanna se calçou e saindo do banheiro:

“Que drogaaaa! $#@%#$#@$@” (preferi não repetir as exatas palavras)

Que foi?” - perguntou Ditte à Nanna.

“Acredita que o salto quebrou? =(”

Achei certa graça da cara de comediante que ela fez dizendo isso rindo da situação e já sem a raiva de segundos antes!

“Ai! Acho que já é boa hora para irmos!” - eu disse.

Pedimos nossas bebidas e fomos embora. (refri para a motorista, ai ai ai!)

No caminho pra nossas casas estávamos com aquela fominha e paramos na lanchonete fast-food. Com a Nanna descalça na lanchonete fazíamos nosso lanche quando:

“Nossa! Se eu achar o sapatinho dessa Cinderela linda posso ser o príncipe?” - perguntou um “sapo” sem noção que passava por nossa mesa. Mas parece que fugiu assustado depois da Ditte não aguentar uma dessa e cuspir refrigerante pra todo lado e eu cair na gargalhada com a cena hilária! =D

Foi um sábado ótimo! Mas fica a dica: vestidos super apertados e saltos altíssimos na balada não! ;)


...beijinhos***

segunda-feira, 5 de março de 2012

Deve ser Amor. II

parte II - conclusão

Será mesmo que só se ama uma vez, como disse minha mãe? Quais minhas chances de ter sorte no amor, como disse meu pai? Ainda existe aquele amor verdadeiro da época da vovó? Quando sabemos que é amor, que a ‘chama’ se tornou ‘brasa’, como disse minha avó?
E dá pra se apaixonar por duas pessoas ao mesmo tempo, como quis saber minha amiga? Eram outras perguntas que começaram a surgir.

“Não nos apaixonamos por duas pessoas ao mesmo tempo (disso eu tinha certeza) quando nos apaixonamos parece que só existe aquela pessoa no mundo! Pensamos o dia todo nela! É algo que nem sabemos como lidar! É quase insuportável, e gostoso ao mesmo tempo! É muito extasiante! Sabe, o nosso mundo passa a girar em torno daquela pessoa! E não dá pra girar em torno de dois eixos! Não, não dá pra se apaixonar por duas pessoas!” respondia eu à amiga.
“Nussss Aline! Você deve tá mesmo apaixonada! Dizendo essas coisas! Mas então o que eu sinto? Parece que gosto dos dois!” respondeu a amiga.
“Dois? Ah... Então! Você gosta, eles te chamam a atenção, é um interesse...” fui respondendo.
Agora havia muitas outras palavras além de paixão e amor: Interesse, Atração, Simpatia, Gostar, Confusão, Química (química? Ih agora ferrou de vez), Sintonia, Tesão, Afinidade... A coisa estava mais complexa! =|
“Quando a gente se apaixona olhamos para a pessoa e vemos um DEUS!” esta frase surgiu na conversa e naquele momento eu não tinha me dado conta ainda, mas essa era a palavra chave: Um deus!

Quando estamos apaixonadas olhamos para a pessoa e vemos um deus! É como se olhássemos a pessoa e ao invés de enxergá-la nós enxergamos através dela! Apaixonamos-nos por uma ideia que construímos, pela aquela divindade que enxergamos na pessoa, por algo que projetamos, ou ainda estamos apaixonadas pela emoção de estar apaixonadas! E muitas vezes nos esquecemos até do amor por nós mesmas, pois nos sentimos uma mortal que cobiça o amor valioso de um deus!

Há algum tempo eu tornei a me apaixonar e sentir todas essas sensações explosivas e inflamadas! E vieram “ventos”, muitos ventos!
Até que um dia “olhei” para a pessoa que amo (eu disse amo né? *---*) e percebi que não estava mais vendo uma divindade e sim um ser humano! Uma pessoa com suas falhas, banalidades... mas também com suas grandezas, sua grandeza de alma, sua nobreza... com seu esplendor, e a doçura de quem se dedica a mim... Percebi que o aprecio... que o amo do modo que é... Percebi que minhas sensações ao olhá-lo não eram mais “explosivas e inflamadas”, agora eram ternas, doces... ou “calmas e suaves” repetindo os adjetivos que vovó usou ao falar da brasa... meu coração batia num ritmo suave, como o iluminar-se de uma brasa ao vento!

Deve ser Amor!



...beijinhos***

sábado, 3 de março de 2012

Deve ser Amor.

parte I

Quando eu era criança tinha algo que ficava na minha cabeça: por que as pessoas dizem “eu me apaixonei” e “te amo”? O que me deixava invocada era que apaixonar vinha da palavra paixão e não da palavra amor, então me pareciam falar de coisas diferentes (até eu que nem tinha me apaixonado ainda já tinha escutado uma série de pessoas dizendo que ‘paixão’ era uma coisa e ‘amor’ outra e me parecia claro, senão pra que duas palavras?). “Aline, existe também o verbo enamorar” me informou minha mãe quando lhe falei de minha cisma com o vocabulário. “Enamorar! Palavra bonita!” eu pensei. “Mas vem de amor ou de namorar?” continuei invocando com o vocabulário.

Chegou uma época em que eu me apaixonei pela primeira vez, e claro, fui logo chamando aquele sentimento de “meu primeiro amor”!
“Ai Aline! Isso é uma paixão! Você ainda é muito novinha pra já estar amando” me disse minha mãe, e a opinião se repetia por parte de todos! Eu ficava indignada pensando “e por que sendo nova não posso já estar amando de verdade? E não tem gente que casa com alguém por quem se apaixonou ainda criança, ainda mais nova do que eu sou?” eu reclamava e matutava comigo mesma! Considerava um abuso que não aceitassem que aquele sentimento tão incrível que eu sentia não fosse amor!
Acho que estamos todos fadados a chamar de amor todas as nossas paixões até sentirmos de verdade o amor!

“Aline, pense numa fogueira! A chama é a paixão, agitada, intensa, consome tudo... mas... vem um vento e apaga... só que resta a brasa. A brasa é calma, suave, é diferente da chama e o vento não a apaga, ao contrário, ele a alimenta! A brasa é amor!” explicou a sabedoria da minha avó Alice. E vovó me contou sobre sua história com vovô e sobre ele ser seu único e verdadeiro amor. Não, não foi chato ouvir. Ouvir as histórias da vovó era sempre muito mágico, fossem sobre qualquer coisa era sempre gostoso ouvir. Também quis ter meu único e verdadeiro amor!

A metáfora da fogueira não me saiu mais da cabeça! E agora parecia claro porque para amar se apaixonavam! Para que ‘a brasa’ existisse antes precisava existir ‘a chama’. Era necessário incendiar o coração, apaixonar-se, ser consumida na tal chama da paixão até vê-la tornar-se brasa do amor! Portanto era certo que as pessoas para amar se apaixonassem antes e não se “amorassem”, palavra louca que eu queria quando pequena!

E eu fui me apaixonando e chamando as minhas paixões de amor, em todas querendo saber se daquela vez seria o amor finalmente. E também fui descobrindo o que seria “o vento” de que minha avó me falou. O vento eram problemas, decepções, crises de ciúme, dificuldades... E tantas vezes não restou brasa! #fail
Porque vovó não me avisou sobre o que era o vento? Talvez tenha querido me poupar dessa explicação até que eu fosse maior! E por que era tão sofrido se apaixonar?

“Aline, A palavra ‘paixão’ vem do grego pathos, que quer dizer sofrimento” explicou-me papai. “Já percebi! =/” pensei. “Então não tem como né pai? A gente tem que sofrer antes de ser feliz?” perguntei. “Ah Aline, acho que o amor pode fazer a gente se sentir muito feliz ou sofrer muito, é como uma loteria! Vai ver a gente tem que ter sorte!” continuou papai. E aquilo me preocupou bastante, por que eu já tinha ouvido o ditado “sorte no jogo, azar no amor” e eu tinha sorte nos jogos, vai ver eu não tinha mesmo sorte no amor. =( “Aline, amor é um só, a gente só ama de verdade uma vez na vida!” me disse a mamãe. “Então só terei uma chance de ganhar na tal loteria que papai falou, e ganhar na loteria todo mundo sabe que é difícil!” – desânimo.

Continua...