quarta-feira, 12 de junho de 2013

Noite Maldita - cap 4


Por uma interessante coincidência ao separar meu conto em capítulos, ficou para postar hoje, Dia dos Namorados, um capítulo que tem entre seus eventos um pedido de namoro! Só não garanto que vá terminar da melhor forma, afinal, é um conto de terror!

Quero agradecer a você, que está acompanhando o conto, que escrevi com grande dedicação procurando lhe oferecer uma boa “história de terror assustador que dá medo”!
Mas se você está visitando o blog pela primeira vez, ou perdeu algum capítulo, antes do capítulo do dia há um breve resumo da história até aqui! Este é o penúltimo capítulo e sexta-feira postarei o capítulo final, quando todo mistério sobre a fazenda será revelado!
Espero que goste do capítulo de hoje!

Feliz Dia dos Namorados! Em especial para o meu “mozinho”!

...beijinhos***


Nos posts anteriores: Um grupo de amigos decide curtir um final de semana numa região de praias. Durante a viagem Henry sonha estar caindo de uma pedra muito alta e Shayla tem uma estranha visão de um homem fitá-la e desaparecer em seguida. Quando estão numa pequena praia recebem a estranha advertência para não passarem a noite na região. No entanto o grupo se distraiu da hora, tendo que passar a noite lá. Resolveram se abrigar numa cabana vazia que acharam “convidativa”. Pedro e Henry saíram da cabana para ver se havia alguém do lado de fora, depois que Shayla afirmou ter visto um homem olhando pela janela. Henry deixou a ronda mais cedo e desapareceu. Pedro chama Alan para procurar o amigo desaparecido. Pedro retorna sozinho com a notícia de que Henry e Alan estavam mortos. Pedro conta o estranho episódio onde Henry e Alan morreram sendo jogados do alto de uma grande pedra. Max acusa Pedro de ser o assassino e investe contra ele com um punhal.

quarto capítulo

Max ataca Pedro com o punhal. Pedro segura o pulso de Max para desviar o golpe. O punhal entra na perna esquerda de Pedro, que cai com a dor. Max investe novamente puxando o punhal e indo pra cima de Pedro caído, que novamente segura o pulso de Max, que aproximava a lamina do pescoço de Pedro. Shayla e Cynthia assistiam assustadas à luta. Shayla vendo Max aproximar o punhal cada vez mais da garganta de Pedro, enquanto gritava acusando-o de ser o assassino, se precipita para tentar tirar Max de cima de Pedro, que grita para que ela se mantenha afastada. Quando Max avançou sobre ele, Pedro conseguiu deixar a perna direita dobrada entre eles. Então, com toda a força que tinha Pedro joga Max para trás usando a perna direita. Max ao cair bateu, tragicamente, com a cabeça na ponta afiada de uma foice guardada naquela cabana repleta de ferramentas, morrendo na mesma hora.
Cynthia arregalou os olhos e tapou a boca vendo Max morto e a poça de sangue que se formava ao redor de sua cabeça atravessada pela foice, Shayla virou o rosto, Pedro se afligiu e foi engatinhando até o corpo do amigo que acabara de morrer.

“Eu matei o Max” Pedro disse, chorando – “Eu matei meu amigo! Eu matei uma pessoa!”.

Shayla abraçou Pedro, e disse: “Não foi sua culpa! Foi acidente! Ele estava tentando te matar! Você não o jogou contra aquilo por querer!”.

Pedro continuou mais alguns minutos segurando o corpo do amigo morto.

Ainda completamente transtornado Pedro disse que precisavam ir embora. Shayla rasgou uma canga e usou o pedaço de pano para amarrar o ferimento da perna de Pedro.
Shayla, Pedro e Cynthia deixaram a cabana.

“Não podemos tentar sair daqui pelo caminho que viemos! No escuro não enxergaríamos e Pedro com a perna assim não conseguiria fazer aquelas trilhas” – disse Shayla.

“Acho que se formos além da linha do trem vamos acabar encontrando alguma casa” – disse Pedro.

Os três seguiram, com Shayla ajudando Pedro a caminhar. Após passarem da linha férrea, mais adiante, chegaram a uma estrada de terra.
Cynthia não disse nada, mas quando Max acusou Pedro de ser o assassino, dizendo o porquê dele assim acreditar, ela também passou a crer que Pedro tivesse assassinado Henry e Alan e que pretendia matar todos. Cynthia havia torcido secretamente para que Max tivesse conseguido matar Pedro.
Um par de faróis brilhou na estrada. Poderia ser o socorro pelo qual ansiavam! Cynthia aflita, acreditando que Pedro só esperava uma boa oportunidade para matá-las, correu desesperadamente para a estrada ficando bem no meio dela, gesticulando agitadamente para o carro. O veículo, no entanto, acelerou em sua direção.
Shayla e Pedro gritaram desesperados para que ela saísse do meio da estrada. Mas não deu tempo e o carro a atropelou, fugindo em alta velocidade em seguida.
Shayla correu gritando e chorando ao encontro do corpo de Cynthia, sendo depois alcançada por Pedro.

“Por quê? Por que ela entrou na frente do carro daquele jeito? Por que o desgraçado a atropelou?” – perguntava Shayla, que chorava a morte da amiga.
“Eu não sei” – respondeu Pedro.

O casal arrastou o corpo da amiga para fora da estrada e seguiu adiante procurando por alguma casa onde pudessem pedir ajuda. O ferimento de Pedro sangrava bastante.

Encontraram um poço.

Pedro disse: “Vou ver se tem água e se tem como pegar naquele poço para a minha perna”.
Shayla chorosa disse:
“Pedro, eu estou com tanto medo!”.
– “Eu também, Shayla”.
Shayla se sentiu melhor, ouvindo de Pedro que ele também estava com medo.

“A gente vive como se nunca fosse morrer, e isso que tá acontecendo! Nunca imaginamos quando começa um dia que nesse dia...” – disse Shayla, que não terminou a frase. Houve um instante de silêncio entre eles, então se abraçaram.
“Shayla, talvez se eu não disser agora eu nunca diga” – disse Pedro.
Shayla olhou para cima, para Pedro.
“Se conseguirmos voltar, quando tudo isso acabar...” – Pedro encontrava coragem e motivos para fazer o pedido que não havia tido coragem até então – “Você... quer namorar comigo?”.
– “Quero” – ela respondeu.
Eles se beijaram, um beijo mutuamente esperado por muito tempo.

A dor e sangramento da ferida em sua perna lembraram a Pedro de que ele iria ao poço.
Enquanto Pedro ia em direção ao poço, Shayla se sentia feliz e se imaginava fora daquele pesadelo com ele. Ela olhou em torno de onde estava, enquanto imaginava esse futuro.

Mas naquele instante em que ela desviou o olhar de Pedro, ela o ouviu gritar e ouviu o som do corpo do pretendente batendo dentro do poço. Ela correu até lá, e viu Pedro caído – ele quebrou o pescoço na queda. Shayla chorou amargamente, seu Pedro estava morto.

Pedro teria simplesmente caído dentro do poço? Não! Quem ou o que estava perseguindo o grupo deveria estar ali, e bem perto! Deveria estar olhando para ela agora! Pedro foi assassinado, sendo, assim como Henry e Alan, empurrado para cair!
Shayla fugiu. Corria e chorava a morte dos amigos e de seu amado. Fugiu o mais rápido que pode pelo mato, com os olhos cheios de lágrimas.


Continua...


3 comentários:

  1. linda amei seu cantinho ta lindo
    e sucesso sempre viu beijão .
    http://cfmile.blogspot.com.br/

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  2. Amooooo contos de terror!!!Já seguindo e curtindo!!!
    Bjus

    Blog: http://blogluminoso.blogspot.com.br/

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  3. Foi o namoro mais curto da história da humanidade.

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