sábado, 8 de agosto de 2015

Estranho e Extraordinário



Fantasmas no Centro do Rio de Janeiro

Só de entrar em alguns prédios antigos do Centro do Rio, o visitante se sente em uma viagem ao passado. Dentro desses lugares parados no tempo, não são poucas as histórias de arrepiar.
É o caso do Teatro Municipal. Lá funcionários contam casos de aparições do poeta Olavo Bilac, falecido em 1918, que fizera o discurso de inauguração do Municipal em 1909; e de uma ex-bailarina.
– “Eu ouvi as descrições de funcionários. Levei a foto de Olavo Bilac e mostrei a eles, que confirmaram se tratar mesmo do poeta” – conta o historiador Milton Teixeira.
Almir Lacerda, que foi conhecido como “Seu Almir” era um simpático funcionário do teatro que costumava contar histórias de aparições da “Mulher de Branco”, como era chamado o fantasma de uma ex-bailarina. Seu Almir faleceu em 2008, mas a filha dele Sandra lembra os “causos” do pai:
– “Ele falava muito sobre a “Mulher de Branco”, que era loura, alta e branca como cera”.
Seu Almir dizia que soube de antigos funcionários a identidade da “Mulher de Branco”. Ela seria uma bailarina que morreu atropelada em frente ao teatro no dia de sua formatura, em 1958.

Visitantes do além também são vistos no Museu Histórico Nacional. Pelo menos é o que afirmam alguns funcionários. X., que preferiu não revelar o nome, contou o dia em que viu o Barão de Mauá, empresário morto em 1889.
– “Eu costumava bater-papo, de brincadeira, com a Mariana (Mariana de Jesus Batista), mãe do barão, que está num quadro. Num belo dia, olhei para o lado e vi o Barão de Mauá caminhar na minha direção. Saí correndo” – conta, achando certa graça da lembraça.
Funcionários com mais tempo de casa contam histórias sinistras de um calabouço que existia no museu antes dele passar por reformar. Gritos de “Me tira daqui!” eram ouvidos.
– Ali existia o Forte Santiago, onde eram levados escravos para serem punidos. É possível que os gritos venham daí – explica o historiador Milton Teixeira.



Extraído de edição do jornal “Expresso” de 20 de abril de 2009.

3 comentários:

  1. Querida Aline,
    que sinistros!!!!
    Adorei ler esse relato dos funcionários do teatro Municipal, eu acredito em tudo,sabia?
    A vida não termina aqui!
    Bjos e vc é fantástica nos seus contos e textos,amiga!
    http://www.elianedelacerda.com

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  2. Muito bom dia querida Aline.. tb estive um pouco ausente.. mas não pense que esqueço do vosso blog..
    me és uma amiga tri querida...
    sobre estes casos de fantasmas...
    creio sim que possa haver..
    é como um suicida...
    pelo que sei não partem deste plano até o findar dos dias que seriam vividos.. mas tudo são coisas lidas não é..
    lugares antigos tem seus mistérios..
    muita coisa se passou.. e ouvi isso num video da eubiose..
    coisa pesada acontecia num lugar que é hj o lugar que cuida das leis.. por isso tá essa bomba né..
    sobre vossos comentários..
    os desenhos que citaste alguns eu fiz poesia tb.. pepe legal, frajola, até para o piu piu rsrs
    tem muita coisa..
    sobre as poesias que peguei mais pesadinho é minha visão e o que se vê..
    tá bem deprimente tudo né..
    roubalheira do cão mesmo..
    sobre a maternidade..
    desejo que sejas mamae bem logo..
    vais ser uma mãe tri querida e amorosa..tenho certeza..
    beijos meus e um lindo dia querida amiga..
    até sempre

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  3. Teatro sempre tem algo no ar. Amei estas expressivas palavras. Uma boa noite...

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