sábado, 22 de agosto de 2015

Estranho e Extraordinário



Os Mortos Falam - parte 1

O músico sueco, Friedrch Juergenson, desejava registrar o canto dos pássaros. Para isso teria que colocar seu gravador em lugar arborizado e sossegado. Pensou em sua fazenda e foi para lá fazer a primeira experiência com o canto das aves, que fracassou em virtude da intromissão de vozes estranhas e misteriosas falando rapidamente, num ritmo invulgar e usando uma língua curiosa!

O fracasso levou-o a tentar novamente. Tornou a colocar o gravador num lugar considerado ideal para o fim desejado. Mas como da primeira vez, quando foi ouvir o que estava gravado, as vozes tornaram a aparecer.

Como estas vozes apareceram num gravador colocado em lugar ideal para captar somente o canto dos pássaros, solitário e distante do vozerio humano? Ninguém teria estado nas imediações, no entanto, inexplicavelmente, o gravador provara que o silêncio tinha sido relativo: as vozes estavam gravadas na fita.

Intrigado com a repetição do fenômeno, Juergenson decidiu ver se conseguiria decifrar o sentido das frases e, se possível, descobrir de onde vinham e quem as pronunciava.

Logo de início, mostrou que as sentenças continham palavras em diversos idiomas. A primeira ideia de que estas vozes poderiam ter partido de uma transmissora caía por terra, pois nenhum locutor falaria daquela maneira. Pelos mesmos motivos não podiam ser as vozes dos vizinhos ou de pessoas que tivessem passado por perto. Sem solução para o enigma, durante três anos, pacientemente, repetiu a experiência. As vozes invariavelmente apareciam nas fitas, sempre falando naquela língua poliglota e peculiar, sempre naquele ritmo estranho. Juergenson estudou criteriosamente o que estava gravado e no fim chegou a uma conclusão surpreendente:
HAVIA GRAVADO AS VOZES DOS MORTOS!

Empolgado com o fato de que as vozes dos mortos poderiam ser ouvidas por meios eletrônicos, sem um intermediário humano, sem médium, Juergenson publicou um livro sobre suas experiências. O livro de Friedrich Juergenson foi sucesso na Europa.

Finalmente caiu nas mãos de um conhecido psicólogo e filosofo católico, Dr. Konstantin Raudive, que, profundamente interessado no que havia lido, procurou o autor para aprender sua técnica de gravar vozes. Com espírito científico, cercou-se de todos os cuidados para não se enganar e, pacientemente, colecionou um fabuloso acervo de 72 mil sentenças. Estas 72 mil frases foram enfeixadas num livro publicado na Alemanha, intitulado Unhorbares Wird Horbar (O Inaudível torna-se Audível).

Se o livro de Juergenson foi um sucesso, o do Dr. Raudive causou furor. Naquela ocasião inaugurou-se a Feira do Livro em Frankfurt e o sócio de uma conhecida editora inglesa, Colin Smythe Lrd., foi visita-la. Ao retirar-se da feira foi abordado por um estanho que colocou um livro em suas mãos. O Sr. Smythe levou o livro para a Inglaterra, mas este ficou na prateleira semiesquecido. Um dia, porém, lembrou-se dele e resolveu dar uma olhadela no livro. Sua primeira impressão não foi das melhores. Disse que teria rejeitado o livro se não tivesse folheado o apêndice, que continha numerosas cartas e comentários de pessoas cuja integridade moral e científica estavam acima de qualquer dúvida!
Apesar destas informações elogiosas, o editor inglês resolveu fazer uma experiência antes de dar sua decisão final sobre a publicação do livro que se intitularia Breakth Rough (expressão idiomática que significa “penetração em áreas desconhecidas”). Comprou algumas fitas e pôs o gravador a funcionar. Ficou surpreso ao ouvir uma voz gravada na fita! Levou o gravador com a fita à sala de seu sócio Sr. Bander e pediu-lhe para que escutasse a gravação. O Sr. Bander, repentinamente, distinguiu uma voz feminina, tênue, mas clara, que dizia em alemão: “Por que você não abre a porta?”. Assim que ele percebeu a voz, reconheceu-a como sendo de sua falecida mãe.
O Sr. Bander repetiu a operação e ouviu a mesma voz, as mesmas palavras. Pediu a dois colegas que não falavam alemão que escrevessem fonema por fonema, o que ouviam. Quando conferiram o resultado ficou provado que o que o Sr. Bander havia ouvido era certo: sua mãe havia falado com ele através do gravador! Este resultado positivo decidiu a sorte do livro do Dr. Raudive: seria traduzido para o inglês.



Extraído de Revista Planeta fevereiro 1974

3 comentários:

  1. Boa noite querida Aline..
    tem alguns filmes que abordam este feito..
    o plano astral é grandioso...
    porém pelo que já li tem o alto e baixo astral..
    é um véu que nos cobre e não nos permite ver..
    mas uma amiga me falou sobre constantine..
    o filme retrata muito bem o outro lado..
    não sei se havia te falado já.. mas tu de filmes saca muitooooooo
    bjs meus e feliz sempre doce amiga

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  2. Amei esse conto,amiga!
    Como eu gostaria de conversar com minha mãe e meu pai!!!!
    não tenho medo algum dos mortos,
    minha mãe sempre disse que temos que temer os VIVOS!!!!!
    Bjos e linda semana!
    tem post novo!!!!
    http://www.elianedelacerda.com

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  3. São experiência interessantes.
    Há quem duvide e há quem acredite.
    Eu fico no meio.
    Bj

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