terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Noite Maldita 3 - cap 1




As Histórias de Terror Assustador que dão Medo estão de volta!

Se você gostou de Noite Maldita e de Noite Maldita 2 eu espero que goste tanto ou mais do terceiro conto!

Bryan Lempke está de volta.

Em "Noite Maldita 3 - O Final de uma Maldição" Todos os segredos serão revelados!




"Noite Maldita 3 - O Final de uma Maldição"

Capítulo Um

No meio da noite, já de madrugada, Amanda, escondida dos pais, saía de casa pela janela do seu quarto, no segundo andar. Com muito cuidado, e levando uma mochila às costas, ela andou pelo teto do alpendre até a árvore próxima, que usou para descer para o quintal. Ao sair para a calçada, parou, olhou para trás e bufou, ainda com raiva dos pais, depois da discussão mais cedo. E, então, seguiu seu caminho.
Conforme se afastava de casa começou a ter a incomoda sensação de estar sendo seguida. Começou a se sentir tensa e um sentimento de medo começou a crescer.
Até que uma mão lhe segurou o ombro.

–“Jimmy!” – Ela disse, depois de quase ter berrado com o susto “O que você está fazendo aqui?”.
– “O que você está fazendo?” – contestou Jimmy.
– “Não é da sua conta!” – Amanda bravejou.
– “Você está fugindo de casa? É aquele cara da Internet, não é?”.
– “Já disse que não é da sua conta! E aquele cara tem nome, viu? É Brett, e é meu namorado! E, de novo, o que você está fazendo aqui? Anda me vigiando?”.
– “Não ando vigiando ninguém, mas eu estava acordado e vi, pela janela do meu quarto, você saindo da sua casa! Namorado? Você só conhece ele pela Internet!”.
– “Pois logo vou conhecer pessoalmente! E é meu namorado sim! Já estamos namorando pela Internet há seis meses!”.
– “Então é isso? Você tá indo encontrar com ele! Você acha mesmo que um cara de vinte e cinco anos tem boa intenção com uma menina de quinze que conheceu pela Internet?”.
– “Me deixa em paz, Jimmy, e vê se não me segue também, além de ficar me vigiando da janela do seu quarto!”.

Amanda seguiu para a rodoviária, onde pegaria um ônibus para a cidade de Brett.
Mas Amanda não era a única pessoa a viajar para aquela cidade naquela noite.

Partindo de outra localidade, Bryan Lempke, uma alma atormentada por eventos passados, não conseguia dormir a bordo de um ônibus com o mesmo destino.
Bryan sabia que logo teria que enfrentar seus piores fantasmas.

Vinte e seis anos atrás Bryan prestava serviço militar quando surtou, desertando do exército e se escondendo em uma fazenda. Quando voltou do surto estava preso, acusado pela morte de sete pessoas. Após passar treze anos na penitenciária por essa acusação, sendo depois libertado por cumprimento da sentença, amenizada por bom comportamento, Bryan voltou a surtar. Dessa vez quando voltou a si estava no mesmo local onde fora preso treze anos antes. Sabia que havia acontecido novamente. Ele havia matado. No segundo surto, quando recobrou a consciência, encontrou uma garota, com quem teve uma conversa rápida, pois ela lhe disse que se apressasse em fugir, antes de ser novamente preso, já que a polícia estava a caminho. Mas o que Bryan não esqueceria foi a frase: “É a maldição, acontece a cada treze anos”.

Bryan olhava a noite chuvosa pela janela do ônibus, enquanto se lembrava do seu encontro com o Padre Glaxton, dez anos atrás.

Bryan, após o segundo surto, procurou viver longe daquela região e reconstruir sua vida. No entanto, sua angustia o fez voltar à região onde vivera até a idade militar, em busca de respostas. Entre as perguntas estava o desejo de saber sobre seu pai, que morrera quando Bryan era ainda garoto. Sua mãe sempre lhe disse apenas que o pai morrera sob circunstâncias que não foram bem esclarecidas.

Ao voltar à cidade Bryan pode averiguar, pelos registros oficiais do município, que Tony Lempke, seu pai, estava entre oito pessoas encontradas mortas na fazenda onde trabalhou. – A mesma fazenda onde Bryan fora preso quando surtou e aonde retornou treze anos após o primeiro surto. – Os registros davam conta de que a perícia concluiu que Tony Lempke havia assassinado sete pessoas de forma brutal e logo depois cometido suicídio. Fatos os quais sua mãe lhe ocultou.
Desde sua prisão, Bryan só tornou a encontrar a mãe uma única vez. Após isso ela ficou acamada e veio a falecer vítima de câncer.
Depois das consultas aos documentos que lhe revelaram ser o pai assassino e suicida, Bryan foi até a igreja onde na infância fizera primeira comunhão.

Bryan entrou na igreja, vazia àquela hora, andou vagarosamente pelo seu interior, até que se sentou em um dos seus bancos, de onde ficou olhando para o altar, para a imagem do Cristo crucificado, enquanto desejava profundamente encontrar paz para seu espírito.

– “Bryan” – disse uma voz familiar.
Bryan voltou-se para trás e lá estava o Padre Glaxton, o mesmo páraco dos seus tempos de catecismo.
– “Padre? O senhor ainda se recorda de mim?” – disse Bryan.
– “Sim, tenho esperado pelo nosso encontro de hoje por muitos anos! A essa altura você já sabe sobre seu pai” – respondeu o Padre.
 – “Tem esperado por mim? E o senhor sabe que estive procurando por informações sobre o meu pai?” – questionou Bryan.
– “Sim. E você traz perguntas sobre muitas coisas além do destino de seu pai, você tem perguntas sobre si, sobre a fazenda e A Maldição” – respondeu Glaxton, e acrescentou – “Eu tenho as respostas”.



Continua...


(Sexta-feira: o segundo capítulo)



4 comentários:

  1. Vc boa em inventar histórias de terror, hein? Já tá na terceira noite maldita. =|
    Só eu q acho q deveria ser filme?
    Muito bom, Aline.
    Beijos

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  2. Respostas
    1. Muito obrigada, Vanessa! *-*

      A "Noite Maldita" já virou trilogia! xD
      Seria o máximo ver uma história minha virar filme! Enquanto escrevo imagino as cenas como em um filme mesmo! xD

      ...beijinhos***

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